PROJECTO

Desenvolvimento Comunitário, Agrícola e Familiar do Kaiundo

CONTEXTO

A comunidade de Kaiundo, no Kuando Kubango, é uma das bases de trabalho da Obra Divina Providência que lá desenvolve actividades educativas através da escola que mantém e do acolhimento de crianças em situação vulnerável.

A proposta é a da criação de um centro de recursos para apoiar o desenvolvimento rural da comunidade através de estratégias de fomento da alfabetização agrícola das famílias para melhorar a situação nutricional das mesmas, em especial das crianças e das mulheres grávidas.

Pretendem com isso aumentar a resiliência da comunidade em relação às alterações climáticas, tendo em conta a seca prolongada que se verifica no Sul de Angola e contribuir para a melhoria da situação económica das famílias a partir das melhorias introduzidas na produção agrícola.

Esperam, para além de assegurarem meios de subsistência e de segurança alimentar para a comunidade, fazer com que a venda da produção excedente para outros mercados auxilie a sustentabilidade financeira do projecto e das famílias.

 PROJECTO

Aviário para auto-sustentabilidade

CONTEXTO

O orfanato foi criado em 2005 por iniciativa de uma família que se deparou com duas crianças em situação de rua. A primeira tentativa foi a de as encaminhar para orfanatos do governo, no entanto, a falta de documentos das crianças impediu a solução.

Tentaram localizar as suas famílias para as reintegrar, mas descobriram que os abandonos haviam sido propositados, porque aquelas crianças eram consideradas “enfeitiçadas”.

A solução inicial foi abrigá-las. Logo o número de crianças em situação semelhante cresceu para 16 e hoje chega a quase 80. O projecto pretende criar um aviário no espaço que possuem junto ao orfanato para a produção de galinhas e ovos, que serão comercializados, de forma a assegurar a sustentabilidade financeira e a diminuir a dependência de doações.

PROJECTO

Ampliar os cursos de formação e empreendedorismo em Panificação, Pastelaria, Corte e Costura, Serralharia e Carpintaria.

A ONG beneficia directamente cerca de 5 mil pessoas em 5 programas e 13 projectos em áreas como Direitos Humanos, Educação, Saúde e Desenvolvimento. Os cursos profissionalizantes são certificados pelo INEFOP. Iniciaram uma unidade de construção a partir da produção de tijolos ecológicos.

Em uma articulação com o governo, conseguiram instalar um posto dentro da ONG e passaram a emitir certidões de nascimento e B.Is, o que tem permitido regularizar a situação da população (emitem, em média, 3 mil certidões e 4 mil Bis a cada mês).

Por estarem em área muito carenciada, valem-se de critérios de risco social para a admissão de beneficiários.

PROJECTO

Iluminação pública e residencial em comunidades pobres

CONTEXTO

O Litro de Luz Angola é uma ONG criada por um grupo de estudantes do Instituto Superior Politécnico do Zango (ISPOZANGO) a partir de uma tecnologia originalmente desenvolvida por um filipino e que culminou num movimento mundial denominado “Liter of Light”.

A sua criatividade está no uso de garrafas pet que são acopladas a um pequeno painel solar, a uma bateria e a lâmpadas que são capazes de iluminar uma casa, ou mesmo ruas e espaços públicos, por um período nocturno de até 10 horas.

Para adquirirem essa tecnologia, os fundadores da ONG estiveram no Brasil, onde a solução foi largamente aplicada em comunidades da Amazónia e de zonas rurais sem electricidade.

O projecto que apresentam é para a instalação piloto no Zango de 20 postes de iluminação pública, que vão beneficiar cerca de 200 famílias e mais de mil pessoas.

PROJECTO

Reinserção de crianças em situação de rua nas suas famílias. Programas de geração de renda que fortaleçam vínculos familiares.

Anacleta e a Irmã Vanda coordenam o Lar. Jovens voluntários buscam crianças em situação de rua para reintegrarem às suas famílias. Usam jovens voluntários como agentes de primeiro contacto com essas crianças.

A estratégia quebra barreiras de resistência ao contacto de pessoas que seriam “estranhas” àquela realidade. Às vezes a criança nem precisa passar pelo Lar, sendo a reintegração feita diretamente da rua para a família.

Pedem recursos para a máquina de moagem e formação dos adolescentes em pequenos ofícios geradores de renda. Usam a analogia com a imagem da cerimónia da Mukanda – o rito de passagem para uma vida de responsabilidades.

PROJECTO

Construção de um Centro de Convivência para crianças em situação de rua

CONTEXTO

A ONG nasceu de uma iniciativa feminina e comunitária, apoiada por um grupo de mulheres diplomatas e actualmente beneficia cerca de 300 crianças em situação de rua, parte delas abrigadas no Centro, que funciona em contentores colocados num espaço provisoriamente cedido por uma outra ONG.

 

Um dos seus actuais directores, quando criança, foi morador de rua e conhece por experiência própria como é a vida dessas crianças, usando esse conhecimento aplicado no dia-a-dia da ONG para conseguir interromper a condição de vulnerabilidade a que essas crianças ficam expostas.

 

“Eu sou a prova disto”, costuma argumentar com as crianças e jovens que duvidam da sua própria capacidade de superarem as dificuldades que vivem. Como parte do desenvolvimento futuro da ONG, ele também já prevê a necessidade de um futuro projecto de autonomia para jovens que, ao completarem 18 anos, precisam de ser “desabrigados” da ONG por falta de estrutura para os manter.

 

A ONG já tem um terreno doado e precisa agora de construir um Centro de Convivência definitivo em Viana, para

substituir os contentores improvisados.

PROJECTO

Eu sou Valente

CONTEXTO

A ONG reapresenta o projecto que foi finalista no ano passado e traz uma importante evolução: começaram a firmar parcerias com escolas particulares para que estas ofereçam gratuitamente 10 bolsas de estudo para as crianças e adolescentes atendidos pelo Grupo Desportivo.

Trabalham pelo incremento da modalidade de andebol, incentivando a cultura física, intelectual, moral e cívica das crianças e dos desportistas.

Acreditam em incentivar o desporto como uma ferramenta social e poderosa que reúne pessoas de diferentes origens e como forma de promover um ambiente seguro e protector para as crianças e ensinar os jovens como resolver conflitos de forma não violenta.

O projecto tem como mentora a professora de educação física Conceição Lando Songo (Tia São, como é carinhosamente chamada), que na altura da criação do projecto tirava do seu próprio salário para a aquisição de bolas, equipamento, das taxas de participação nas competições provinciais e nacionais.

PROJECTO

Construção de uma estrutura definitiva para substituir a atual estrutura de chapas da Escola.

O fundador é professor e ao adquirir um terreno onde construiria  a sua casa, deparou-se com crianças fora da escola (não há escolas na região) cujos pais, trabalhadores rurais, passam o dia todo nessa actividade.

Decide então usar o terreno para construir uma escola com chapas de lata, cadeiras e carteiras improvisadas. Atendem 820 crianças, cujas famílias pagam voluntariamente e quando podem, 500 kwanzas mensais. Nem todas pagam. São uma Escola Comunitária.

O salário dos professores sai da divisão daquilo que sobra ao final de cada mês. O projecto que apresentam é para instalar uma casa de banho (usam uma fossa e a casa de banho de um vizinho) e construir instalações. As obras serão feitas pelo professor e um amigo.

PROJECTO

Concluir a construção da Escola

CONTEXTO

A comunidade do bairro Pedreira, no Uíge, precisa de finalizar a construção da Escola Comunitária local, que atende a cerca de 1.300 alunos.

Criada inicialmente como um “centro de explicação” em 2012, a escola foi na época apoiada pela UNICEF, que doou tendas de lona para o seu funcionamento. As tendas já se estragaram e desde Agosto do ano passado a comunidade procura apoios para finalizar a construção que actualmente se encontra paralisada na fase de cobertura do tecto.

A escola conta actualmente com 15 professores voluntários e está a merecer a atenção dos órgãos locais do governo e da comunidade, uma vez que é a única escola para as crianças da comunidade.

PROJECTO

Projecto Balão Vermelho

CONTEXTO

Estima-se que anualmente surjam entre 10 mil e 12 mil novos casos de doença das células falciformes em Angola. O fundador é um pesquisador formado em Farmácia e tem historial de casos na família, facto que o motivou a criar a ONG.

Os números de novos casos baseiam-se em projecções empíricas a partir de uma investigação feita em 2 das principais províncias angolanas, já que as demais 16 províncias não fizeram parte do estudo.

O índice de mortalidade entre crianças abaixo dos 6 anos chega a 90% e as razões vão desde o deliberado desejo das famílias de não quererem saber dos resultados do “teste do pezinho”, às crenças de que a doença é fruto de feitiçaria. Colabora para esse quadro a falta do fornecimento dos medicamentos que devem ser ingeridos a vida toda.

Apesar da esperança de que o assunto finalmente tenha recebido atenção por parte do Ministério da Saúde, enquanto as políticas públicas de saúde não derem conta do problema, resta a ONG como a Efatha, o papel de promover a conscientização das famílias, fazer a defesa da causa junto aos Hospitais e prover o acompanhamento e assistência psicoterapêutica e medicamentosa aos portadores da doença.